Depois do encerramento da Exposição de Londres, em 1851, perguntou-se, na Inglaterra, o que aconteceria com o Palácio de Cristal. Mas uma cláusula inserida no ato de concessão do terreno exigia… a demolição… do edifício: a opinião pública foi unânime em pedir a anulação desta cláusula… Os jornais estavam cheios de propostas de toda espécie, das quais muitas se destacavam por sua excentricidade. Um médico quis fazer dele um hospital; um outro, um estabelecimento de banhos… Algém deu a ideia de uma biblioteca gigantesca. Um inglês, levando ao excesso a paixão pelas flores, insistiu para que o edifício todo fosse um canteiro.” O Palácio de Cristal foi adquirido por intermédio de Francis Fuller e transferido para Syndesham. A.S. de Doncourt, Les Expositions Universelles. Lile-Paris, 1889, p.77. Cf. [F 6a, 1]. A Bolsa de valores podia representar à tudo, o Palácio de Cristal podia servir à tudo [F 5a, 1] (BENJAMIN, 2018: 287).